Finalmente comecei a ler o primeiro volume de Cerebus. No ritmo que vou, devo levar uns dez dias para terminar. O negócio é enorme. São 534 páginas num papel fuleiro. Parece uma lista telefônica.
Li muito pouco para ter qualquer opinião, mas a evolução da arte entre a primeira e a última história é absurda.
Cerebus é uma idéia que só um demente poderia ter. O personagem principale, homônimo da série, é um oricterope (aardvark, no original) guerreiro à moda Conan. E - ao que parece pelo menos - ele é a única criatura no mundo nessa situação.
Mais pirada que a história do Cerebus é a idéia de David Sim para o título: uma saga em 300 edições contando uma vida do começo - ou perto disso - ao fim. Ele começou a publicar em 1977 e até hoje não terminou.